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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Unidade 4 - Prática Pedagógica e Mídias Digitais

Nesta unidade de estudo será abordado os repositórios de materiais digitais, recurso de grande valia para enriquecimento da prática pedagógica. Muitos são os sites que podem auxiliar o professor no seu dia a dia. Porém, tudo depende de muita pesquisa, leitura, análise e escolha criteriosa do material que será aplicado aos alunos.
Navegações que auxiliam a prática pedagógica: TV Escola, Portal do Professor (MEC), TV Futura, TV Cultura, Salto para o Futuro, e outros mais que você pode achar neste vasto universo da Internet fazendo uma busca criteriosa.

Queridos cursistas,abaixo estão relacionadas as nossas atividades para a Unidade 4, bom trabalho.

4.1 Conhecendo objetos em multimídia - Debate.
4.2 - Navegando por vídeos e outras mídias - Postagem no Blog.
4.3 - Leitura, reflexão e discussão sobre mídia-eudcação - Postagem no Blog.
4.4 - Planejando a produção de um documento multimídia-relato do seu projeto pedagógico.
4.5 - Produzindo o relato multi´mídia do seu projeto pedagógico - Postagem no Blog.

ATIVIDADE 3.5 – CONCEITO DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

Vamos lá queridos cursistas, formalizem o conceito de currículo e postem no diário de Bordo e Blog.

Bom Trabalho!

Unidade 3 - Currículo, Projetos e Tecnologias

Texto para discussão:



O MITO DA TELINHA — OU O PARADOXO DO FASCÍNIO DA EDUCAÇÃO MEDIADA PELO COMPUTADOR Artigo de: Graziela Giusti Pachane Formadora: Janaina R. Pitas CEFAPRO de Primavera do Leste
Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais... Rubem Alves
Fascínio da TV x Educação operam imediatamente com o sensível, o concreto, principalmente a imagem em movimento. Combinam a dimensão espacial com a cinestésica, onde o ritmo torna-se cada vez mais alucinante (como nos video clips). Ao mesmo tempo, utilizam a linguagem conceitual, falada e escrita, mais formalizada e racional. Imagem, palavra e música se integram dentro de um contexto comunicacional afetivo, de forte impacto emocional, que facilita e predispõe a conhecer mais favoravelmente (MORAN, 1994).
“todo o nosso ser é atingido e não só a inteligência. Daí a sua força” MAU USO DA TV a introdução da TV no campo educacional (seja através de filmes, noticiários, documentários, programas didáticos) gerava um discurso em monólogo. Ela “falava” e os estudantes recebiam (escutavam/viam
Maior interação O uso das novas mídias (CD, DVD e, em especial, do computador) como ferramentas educacionais, por suas múltiplas possibilidades, vem quebrar, inclusive, essa limitação.
O computador Se a “caixa de luz colorida” chamada TV era fascinante com seu ar imponente tomando o melhor lugar da sala de visitas — e por que não na sala de aula — a “caixa de luz colorida com teclado” torna-se mais fascinante ainda, pois permite a seu usuário (veja bem, não é mais espectador), interagir com ela.
As tecnologias, dentro de um projeto pedagógico inovador, facilitam o processo de ensino-aprendizagem: sensibilizam para novos assuntos, trazem informações novas, diminuem a rotina, nos ligam com o mundo, com as outras escolas, aumentam a interação (redes eletrônicas), permitem a personalização (adaptação ao ritmo de trabalho de cada aluno) e se comunicam facilmente com o aluno, porque trazem para a sala de aula as linguagens e meios de comunicação do dia-a-dia. (MORAN, 1994, p. 48)
Salvação? O uso de tecnologias, como o computador, o vídeo e a televisão, nem sempre significam que tudo na escola passe a ser novo ou diferente. [...]A introdução do computador na escola como a “solução” para todas as prostrações do atual sistema de ensino poderá acarretar apenas aparentes mudanças e, o que é ainda pior, poderá propiciar o que já aconteceu com a televisão, o vídeo e outras tecnologias: após uma época de euforia, a redução na utilização ou o total abandono. Vale lembrar que nenhuma proposta de uso de tecnologia, até o momento, por si só produziu melhoria da qualidade de ensino. (Hasse, 1999, p. 131-132)
Ponderando “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história”.Bill Gates

http://www.slideboom.com/presentations/217559/Graziela-Giusti-Pachane


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Curso tics 100horas

Conheça o portal do NTE

Foi lançado o portal do NTE. Lá é oferecido aos professores vários sites, recursos, etc. que poderão ajudar no planejamento das aulas e pesquisa dos alunos. Visite.

Unidade 3 - Currículo, Projetos e Tecnologias

O Passo - corpo, representação, grupo e cultura
Lucas Ciavatta

O Passo é um método de Educação Musical criado por Lucas Ciavatta, publicado em 2003 e, atualmente, utilizado no Brasil e no Exterior.

O Passo surge em resposta ao processo altamente seletivo do acesso à prática musical tanto nos espaços acadêmicos quanto nos espaços populares. Sua maior inspiração veio da riqueza do fazer musical popular brasileiro, principalmente no que diz respeito à relação corpo e música no processo de aquisição do suingue.

O Passo está baseado num andar específico e orientado por quatro eixos: corpo: pensando-o não como um simples ajudante da mente, mas principalmente como uma unidade autônoma de construção de conhecimento; representação: utilizando de forma equilibrada os recursos da imitação e das notações corporal, oral e gráfica; grupo: fortalecendo o indivíduo através de sua relação com o grupo e fortalecendo o grupo pela força individual de cada integrante; e cultura: encontrando referências para nossas realizações e entendendo como opera a dinâmica que faz dialogar as culturas.

O Passo introduziu no ensino-aprendizagem de ritmo e som novos conceitos, como posição e espaço musical, e novas ferramentas, como o andar que dá nome ao método, notações orais e corporais e a partitura de aproximação.

Por envolver um andar, onde sempre há um deslocamento do eixo do corpo, O Passo trabalha necessariamente o equilíbrio, que traz a noção de regularidade e possibilita o aprendizado da pulsação. A percepção dessa pulsação diretamente associada ao movimento corporal permite que algo essencialmente abstrato como o tempo possa ser "mapeado". Cada tempo ou divisão é percebido por todo o corpo. Qualquer imprecisão ao tocar ou cantar é facilmente sentida ou pelo aluno ou pelo professor e corrigida por ambos.

O Passo aborda, inicialmente, a questão rítmica, seguindo em direção à melódica. Simultaneamente à vivência dos movimentos musicais rítmicos, O Passo propõe também a vivência dos movimentos musicais melódicos, que se revelam, em grande parte, devido ao ritmo das melodias, mas que estão sugeridos nos conceitos de graus e de funções harmônicas. Estes conceitos, n'O Passo, são trabalhados e compreendidos através de realizações individuais (solfejo) e em grupo (cantigas em uníssono e com abertura de vozes; corais; e montagem de acordes em progressão).

O Passo não trabalha visando este ou aquele tipo de realização. Ele trabalha com a construção de uma base, algo que traz inúmeras possibilidades e abre uma porta, não apenas para os ritmos e os sons, mas para a rítmica como um todo e para uma real aproximação com o universo sonoro.

Fonte: Seminário Nacional de Arte e Educação (20:2006:Montenegro, RS) Anais, 20º Seminário Nacional de Arte e Educação; Maria Isabel Petry Kehrwald, Elusa Silveira (Org) - Montenegro : Ed. da FUNDARTE, 2006.


Retirado do site: http://www.artenaescola.org.br/www.opasso.com.br

Vamos assistir ao vídeo "Saltos no Tempo" e a entrevista de Lucas Ciavitta.